quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


OS MULÇUMANOS, CRISTO E OS EVANGÉLICOS QUE PROIBEM O NATAL


Um relatório do instituto americano Pew Forum on Religion & Public Life divulgado em fevereiro de 2009 pela folha de São Paulo aponta que 22,9% da população mundial  são muçulmanos.

Caro leitor, através das pesquisas chegamos a conlusão que 1/4 da população serve a Alá, isso sem falar em outros bilhões de individuos que se prostam diante deuses estranhos.   As estatísticas apontam para o fato de que no início do século passado os cristãos eram 34,5% da população mundial, hoje são apenas 33,1%, portanto na noite de 24 de dezembro, quase 70% da poulação mundial, não fará nenhuma alusão ao nascimento do Messias, o Salvador.

Pois bem, o que me assusta é que temos em nossas mãos uma excelente oportunidade de anunciar aos povos que um menino nos nasceu, que um filho se nos deu, e que o principado está sobre os seus ombros, e que o seu nome é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." (Isaías 9:6) Todavia, em nome de uma espiritualidade burra, farisaica e desprovida de inteligência "satanizamos" o Natal, fazendo deste evento, um instrumento de contendas e brigas religiosas.

Prezado amigo, por acaso você já se deu conta que no Natal temos uma enorme oportunidade de dizer aos amigos, familiares, colegas de trabalho e conhecidos sobre a Encarnação do Filho de Deus?

Há alguns anos a Revista Veja encomendou uma pesquisa ao Instituto Vox Populi, perguntando as pessoas se elas acreditavam em Deus. A maioria absoluta ou seja, 99% dos brasileiros responderam que acreditavam. Diante disto, será que o Natal não representa uma excelente oportunidade de evangelização?

Pois é, eu acho que sim! Apesar dos religiosos da modernidade, do farisaísmo neopuritano eu continuo acreditando que a noite de 24 dezembro é ainda uma excelente oportunidade para anunciar que Cristo veio ao mundo e que por amor morreu na Cruz a fim de que todo aquele nele crê seja salvo.

Portanto, mais do que nunca, anunciemos a salvação

Feliz Natal!

Renato Vargens

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

eternidade

Você está preparado para a eternidade?

Por Renato Vargens

A vida é incerta, dura e curta. Todos nós um dia enfrentaremos a morte. A questão é, se estamos ou não preparados para ela. As Escrituras afirmam que todos os homens são pecadores e que em virtude disto todos estão condenados, a não ser que Cristo os salve da morte eterna Perdoando os seus pecados.
Grandes homens de Deus na história se angustiaram com o destino eterno dos homens, Jonathan Edwards foi um um destes.  Em 1755, ele enviou uma carta a seu filho Jonathan Edwards Jr, que na ocasião tinha a idade de nove anos e encontrava-se com Gideon Hawley em uma viagem missionária entre os índios. 
Por favor leia a carta abaixo:

Stockbridge, 27 de maio de 1755.

Querido filho,

Embora muito distante de nós, você não está distante de nossas mentes: Eu me preocupo muito com você, freqüentemente penso em você, e freqüentemente oro por você. Embora você esteja muito longe de nós, e de todos os seus familiares, contudo, é conforto para nós que o mesmo Deus que está aqui também está em Onohoquaha e que embora você esteja longe de nossa visão e de nossa assistência, você sempre está nas mãos de Deus, que é infinitamente gracioso; e nós podemos ir a Ele, e te submeter ao Seu cuidado e misericórdia . Cuide para que você não O esqueça ou negligencie. Tenha sempre a Deus perante seus olhos, e viva em Seu temor, e O busque a cada dia com toda a diligência: porque Ele, e somente Ele pode fazer você feliz ou miserável, conforme Lhe agrade; e sua vida e saúde, e a salvação eterna de sua alma e tudo nesta vida, e na que está por vir, depende de Sua vontade e desejo.

Na última semana que passou, na quinta-feira, David morreu; aquele que você conhecia e com quem brincava, e que vivia em nossa casa. Sua alma entrou no mundo eterno. Se ele estava preparado para a morte, nós não sabemos. Este é um aviso audível de Deus para que você se prepare para a morte. Você vê que ele sendo jovem morreu, tal qual aqueles que são velhos; David não era muito mais velho do que você. Lembre-se do que Cristo disse, que você deve nascer de novo, ou nunca verá o Reino de Deus. Nunca se dê ao descanso enquanto não tiver uma boa evidência de que você é convertido e tornou-se uma nova criatura .

Nós esperamos que Deus preserve sua vida e saúde, e que você retorne a Stockbridge novamente a salvo; mas sempre se lembre de que esta vida é incerta; você não sabe se irá morrer em breve, portanto há a necessidade de estar sempre pronto. Nós temos a pouco ouvido que seus irmãos e irmãs em Northhampton e em Newark estão bem. Seu idoso avô e sua avó, quando eu estava em Windsor, mandaram dizer que o amam. Todos nós aqui dizemos o mesmo.

Eu, seu terno e afetuoso pai,

Jonathan Edwards.
Caro leitor, e você?  Está preparado para a morte? Se Cristo o chamar nessa noite, você estará pronto para encontrá-lo? 
Não? 
Prezado amigo, cuide então  de sua vida, arrependa-se dos seus pecados, converta-se ao Senhor, pois somente assim desfrutará da vida Eterna.
Pense nisso!
Renato Vargens

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Música

A hinologia evangélica e a teologia da vingança

Por Renato Vargens
A hinologia evangélica brasileira é muito complicada. Lamentavelmente boa parte dos nossos compositores não possuem uma boa teologia, o que contribui para o aparecimento de canções absolutamente antagônicas ao ensino das Escrituras. Um claro exemplo disso são as músicas cujo conteúdo incentivam o ódio e a vingança pessoal.

Veja por exemplo a canção "Sabor de mel" protagonizada pela cantora Damares: “Quem te viu passar na prova e não te ajudou, quando ver você na benção vão se arrepender. Vai estar entre a platéia e você no palco, Vai olhar e ver Jesus brilhando em você” 
Um outro exemplo é uma música da Rose Nascimento que sistematicamente tem sido entoada em boa parte das igrejas evangélicas do Brasil:
“Não se deixe ser levado pela voz do opressor. Ele só sabe acusar. Não se renda porque ele já perdeu  Agora é a sua vez de humilhar” 
Como é que é? Sua vez de humilhar? É isso mesmo? Quem te viu passar pela prova e não te ajudou vai se arrepender? Será que é isso mesmo que eu li?
Caro leitor, o reformador Martinho Lutero acreditava que a música é um excelente instrumento de divulgação de boa teologia, todavia, o que vemos em nosso país são composições desprovidas de boa doutrina, o que muitas das vezes faz com que a Igreja Tupiniquim cante conceitos completamente apostos a doutrina dos apóstolos.
Pois é, participar de alguns cultos é um verdadeiro desafio, isto porque as canções entoadas em nossos cultos são absolutamente desprovidas de graça. Infelizmente  numa liturgia preponderantemente hedonista, este tipo de evangélico é extravagante, quer de volta o que é seu, necessita de restituição, determina a prosperidade e  anseia por vingança.
Prezado amigo, sem sombra de dúvidas vivemos dias complicadíssimos onde o Todo-poderoso foi transformado em gênio da lâmpada mágica, cuja missão prioritária é promover satisfação aos crentes. Diante disto, precisamos orar ao Senhor pedindo a Ele que nos livre definitivamente desse louvor, filho bastardo da indústria mercantilista gospel, o qual nos tem nos empurrado goela abaixo, conceitos e valores anticristãos cujo objetivo final não é a glória de Deus, mas satisfação dos homens.
Definitivamente a coisa está feia! Minha oração é que o Senhor nosso Deus nos reconduza a uma adoração cristocêntrica extirpando das nossas liturgias esse louvor inconsequente que em nada contribui para o engrandecimento do nome do Senhor.
Soli Deo Gloria!
Renato Vargens

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

56 CURIOSIDADES BÍBLICAS

56 CURIOSIDADES BÍBLICAS - VOCÊ SABIA QUE...



1. Gênesis24-2; 47.29-31
O juramento com a mão sob a coxa. Significava então submissão, obediência irrestrita. Por isso Deus tocou a coxa de Jacó. (Gn 32.24-32). Realmente, dali para a frente Jacó tornou-se um homem de Deus. Até seu nome foi mudado!

 2. Gênesis 37.34-Rasgaras vestesDemonstração de luto, tristeza, lamento. Há 28 casos na Bíblia. Os sacerdotes não podiam fazer isso (Lv 10.6), mas, em Mateus 26.65 o fez, sem razão. Esse ato de rasgar as vestes obedecia a uma série de regras.

3. Juízes5.10-0 cavalgar sobre jumentas brancas Era então costume exclusivo
dos reis, juízes e fidalgos isso explica a passagem em apreço.

4. Juízes 9.45^Semeadura de Sal Esse ato significava desolação perpétua
sobre o local. Castigo perene.

5. 'Rute 3.9- Pôr a aba da capa sobre alguém Significava a proteção. Aqui tratava-se da
lei do levirato, conf. Dt 25.5-10, portanto nenhuma indecência havia aqui, como muitos o querem.

6. Salmo 119.83-Um odre na fumaça Odres são vasilhas feitas de peles parao
transporte de líquidos. Eram postas sobre a fumaça para ficarem endurecidas pelo calor e
fumaça. Isso também fazia aumentar a resistência e a espessura do couro através do
encolhimento. Fala do estado de alma de Davi.

7. Mateus 1.18-Maria desposada com José Na linguagem do AT, o termo significa noivos, conforme   vemos em Dt. 20.7; 22.23-24. Naqueles tempos, em Israel, o noivado era ato
seríssimo. E de fato o é. Os noivos tinham responsabilidade como se fossem casados Em suma: Em Israel, o noivado era o primeiro ato do casamento. Nessa ocasião, o noivo entregava à
noiva o contrato de casamento, ou uma moeda inscrita: "Consagrada a mim."

8. Mateus 25.1-13 - Um casamento oriental As núpcias duravam 7 dias ou mais dias. A união definitiva do casal somente tinha lugar no último dia. Nesse dia, o noivo dirigia-se à casa da noiva à a noite e a conduzia para a sua casa. Às vezes o ato ocorria também de dia. A lua-de-mel durava um ano. (Dt 24.5)

9. Lucas 10.4 - A ordem de Jesus: "A  ninguém saudeis pelo caminho " Não se tratava de indelicadeza. 0 tempo que restava para Jesus era pouco, muito pouco, e as saudações orientais tomavam muito tempo,não somente devido à troca de expressões formai, mas também por causa das poses que o corpo assumia. Se os enviados por Jesus cumprimentassem o povo segundo a maneira daquela época. Ele não cumpriria sua missão redentora no devido tempo. Ele sempre se referia ao "meu tempo".

10. Romanos 12.20 - Brasas sobre a cabeça do inimigo (Pv25.21-22) O fato refere-se às leis levíticas de Levítico 16.12, quando o sumo sacerdote fazia expiação pelo povo, incluindo o incensário cheio
de brasas. A expiação satisfazia à justiça de Deus, promovendo a reconciliação do homem
com Ele. 0 caso aqui citado que serve para dar uma idéia do valor que há na compreensão da
vida, das leis, e dos usos e costumes antigos orientais, conforme vemos na Bíblia.

11. Paulo foi maravilhosamente capacitado para grande trabalho entre os gentios:
(a) Por nascimento, era hebreu.
(b) Por cidadania, era romano.
(c) Pela cultura, era grego.

12. Esaú tinha duas esposas com o mesmo nome, ou seja, Basemate, que significa fragrância, em hebraico. Um era filha de Elom,  heteu, Gn 26.34, e a outra, filha de Ismael e irmã de Nabaiote, Gn 36.3.

13. O cortejo fúnebre era liderado pelas  mulheres porque, diziam eles, como Eva, uma mulher trouxe a morte até o mundo, as mulheres deviam conduzir as vítimas à sepultura. Ver Jr 9.17.

14. Nos tempos do AT, ao que parece, havia uma vestimenta própria para as viúvas, pois Tamar, a nora de Judá, usara as "vestes de sua viuvez", Gn 38.14.

15. Os judeus tinham o costume de esfregar sal nos recém-nascidos, ver Ez 16.4.

16. Nos tempos antigos, um homempara confirmar um negócio relaivo à remissão, ele
tirava o seu sapato e dava ao outro como testemunho, Rt. 4.7-8.

17. Colocava-se na cabeça um pequeno cone feito de um material à base de óleo, cheio de
perfume. Em contato com o calor do corpo, o cone ia-se derretendo lentamente e o perfume pingava
nas roupas, veja SI 23.5; Lc 7.44-46.

18. No Egito, o período de luto para os membros da realiza era de 70 dias, 40 dias eram para o embalsamamento. E Jacó, sendo pai do primeiro ministro teve direito a essa honra, veja Gn 50.3.

19. Nos tempos bíblicos, no casamento, as atenções eram centralizadas no noivo e não na noiva. Isto porque a noiva saía ao encontro do noivo com um véu e ninguém podia vê-la. Somente no 7o dia de festa a noiva era apresentada aos convidados, tipificando a Igreja que no arrebatamento não será vista pelo mundo, somente na revelação de Jesus, 7 anos depois, Ap. 1.7.

20.O Sacerdote hebreu só podia casar com uma moça virgem, não podia casar com viúva, repudiada, desonrada ou prostituta, ver Lv 21.13-14.

21. Ao nascer uma criança em um lar hebreu, se fosse menino, a mãe se purificava 40 dias; se fosse uma menina, era 80 dias, exatamente o dobro, Lv 12.2-5.

22. Nos tempos bíblicos acreditava-se  que alguns alimentos, como as "mandrágoras", produziam fertilidade. Muitas vezes eram usadas como encantamento de amor, leia Gn 30.14-17.

23. Ter filhos sobre os joelhos de uma mulher, era parte central da cerimônia de adoço de filhos. Assim Raquel adotou os filhos de sua escrava Bila, ver Gn 30.3.

24. A mesa na antiga Palestina era uma pele ou pedaço de couro circular, coloca sobre o tapete. No chão, nas beiradas desta mesa em forma de bandeja havia laçadas através das quais passava-se um cordão. Terminada a refeição, o cordão era esticado e a "mesa" ficava pendurada, deixando o caminho livre. Posteriormente introduziu-se a mesa com divãs para reclinar. Os convidados encostavam-se na mesa com o cotovelo esquerdo e comiam com a mão direita Mc 14.3.

25. Na vida dos hebreus o novilho cevado era considerado o melhor de todas as carnes e era reservada para as ocasiões mais festivas Lc 15.23. Por outro lado o cabrito era  carne mais comum, mais barata, Lc 15.29.

26. O ofício de curtidor era desonroso para os judeus, era considerado imundo por trabalhar com animais mortos. Normalmente, eram obrigados a viver fora dos limites da cidade. Simão o curtidor, morava à beira do mar, na cidade de Jope, At 10.6. Pedro, o apóstolo, hospedou-se na casa de Simão, desafiando este
preconceito, At 9,43.

27. 0 homem israelita só considerava vestido usando duas vestimentas, uma interior e outra exterior, ou seja, duas capas. Quando usava apenas a túnica interior, dizia estar nu, I Sm
19.24, Is 20.2-4; Jô 21.7.

28. Os hebreus não usavam talheres, o   chamado "bocado" referido em Jô 13.26, era um pedaço de pão usado para mergulhar na sopa ou caldo que ficava no centro da mesa, às vezes o dono da festa molhava o "bocado" e dava a um convidado. Jesus deu um bocado a Judas, indicando que ele o trairia.

29. Porque o profeta João Batista disse que não era digno de desatar as sandálias de  Jesus? Porque esta função era de um escravo ou de um membro da família de condição inferior e João Batista era tão humilde que se considerava inferior a um escravo em relação a Jesus, Jo 1.27.

30.O colar era uma jóia de muito valor para o povo da antigüidade, e é disso que vem a importância da parábola da dracma perdida. As mulheres judias tinham o costume de guardar 10 dessas moedas para confeccionar um colar para o seu casamento. Daí vem a preocupação em dar
uma busca pela casa à procura da moeda perdida, conforme Lc 15.8.  

31. A água que o povo bíblico usava na   época de Jesus era ajuntada em cisternas durante a chuva ou apanhadas nos poços da vila. Haviam vendedores de água que usavam a expressão usada por Jesus em Jo 7.37: "quem tem sede venha a mim e beba

32. As portas da cidade eram centros de conversações e de comércio. Muitas vezes as portas recebiam o nome de acordo com os artigos aí negociados. Ex: porta das ovelhas, pórta do peixe, etc. Ne 3.3,32, Visto como os anciãos muitas vezes faziam negócios junto à porta, "assentar-se à porta* significa atingir certa eminência social. Gn 19.19

33. Nos tempos antigos, às vezes os jovens casavam com sua meia irmã. Temos um exemplo em Abraão e Sara: tinham o mesmo pai, mas diferentes mães, Gn 20.12. Mais tarde, a Mosaica proibiu esta prática, Lv 18.9.

34.O voto feito por uma mulher podia ser anulado por seu pai, se fosse solteira, ou por seu marido, se fosse casada. Nm 30.1-15.  

35. A locusta e o gafanhoto devorador  eram um alimento muito usado e que depois de torrados e  secados ao sol, comiam adicionando sal; outras vezes fervidos e comidos com manteiga e sal ou mel, ver Lv 11.22, Mt 3.4.

36. 0 povo dos tempos bíblicos depois do sepultamento de um ente querido se reuniam    para uma refeição que era chamado o "o pão dos prateadores", mencionado por Oséias 9.4.

37. No casamento oriental, as núpcias duravam 7 dias e lua de mel durava um ano, Dt
24.5, tipificando as Bodas do Cordeiro, que durará 7 anos e o milênio que terá uma duração de 1000
anos.

38. 0 único capítulo da Bíblia que termina com dois pontos é o capítulo 21 de Atos dos Apóstolos.

39. Os dois últimos versículos de II Crônicas são exatamente iguais aos dois primeiros versículos de Esdras.     

40. As únicas mulheres que a Bíblia menciona a sua idade é Sara, esposa de Abraão,
veja Gn 23.1 e a profetisa Ana, ver Lc 2.36-37.

41. As palavras em itálico e entre parênteses que aparecem em algumas versões da Bíblia são palavras que não constam no original, porém servem para complementar o sentido do texto.

42. Jesus quando disse em Mt 5.18, Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Ele estava afirmando que não somente os assuntos ou pensamentos transmitidos eram inspirados,mas também as letras individuais, pois é a menor letra do hebraico e til é um traço que faz distinção entre certas letras hebraicas.

43. A expressão "rasgar as vestes" registradas em Gn 37.34 era demonstração de luto, lamento e tristeza. Mas conta-se que havia 39 leis que regulamentava a maneira certa de uma pessoa enlutada rasgar a roupa.

44. Em todo o AT aparece apenas um vez a palavra Fé, no livro do Profeta Habacuque 2.4. E no Nt aparece cerca de 247 vezes.

45. A primeira e última árvore mencionada na Bíblia é a "Árvore da Vida" Gn 2.9, Ap. 22.2.

46. A palavra "Nome" aparece pela  primeira vez no texto bíblico em Gn 2.11 e a última em Ap. 22.4. este vocábulo ocorre na Bíblia 1052 vezes, sendo 856 no AT e 196 no NT.

47. Em Gn 46.27, temos o relato de Moisés de que a família de Jacó que desceu ao Egito foram 70 pessoas e no sermão do primeiro mártir do Cristianismo, Estevão, em At 7.14, ele diz que desceram ao Egito 75 pessoas. Naturalmente, Estevão somou com a família de José, que já estava no Egito. Ver Gn 46.20, Ex 1.6, Nm 29.35.

48. Entre Gn 1.1 a Gn 2.3 o nome Elohim aparece cerca de 35 vezes.

49. Nos livros de Ester e Cantares não  consta a palavra Deus.

50. Quando Mateus narra a parábola da  semente e refere-se à semente que caiu em boa
terra, ele diz que produziu à 100, 60 e 30 por um. Porém, quando Marcos narra a mesma parábola
contada por Jesus e refere-se a semente que caiu em boa terra, ele diz produziu à 30, 60 e 100 por
um, Mt 13.8, Mc 4.8. Você sabia que esta inversão é explicada pelo fato de Mateus apresentar Jesus como Rei, e o Rei começa de cima para baixo e Marcos apresenta Jesus como  servo, e servo começa de baixo para cima?

51. O livro do profeta Isaías tem sido chamado de "A Bíblia dentro da Bíblia" devido a sua semelhança entre seu conteúdo e o do restante da Bíblia. ISAÍAS A BÍBLIA
66 capítulos 66 livros
1a parte: 39 capítulos 39 livros no AT
2a parte: 37 capítulos 27 livros NT

52. Dos 3.779 versículos dos 4 evangelhos, mais de 50% foram proferidos por
Jesus, ou seja, um total de 1.934 versículos.

53. A vinda do Senhor é referida na Bíblia 1845 vezes, sendo 1527 no AT e 318 vezes
no NT?

54. O nome "Barnabé" significa "O filho da consolação" e aparece 29 vezes na Bíblia.

55. A palavra "Evangelho" vem do grego e significa "Boas novas" e aparece 75 vezes no
NT.

56. As expressões "ouvi a Palavra do Senhor", "assim diz 0 Senhor" ou "veio a mim a
Palavra do Senhor" e equivalentes ocorrem cerca de 3.800 vezes no AT.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Marcas de uma igreja saudável: Marca 4 - Uma Compreensão Bíblica quanto à Conversão

Mark Dever
md006.jpg (13K) - Conversão de Paulo - Caravaggio
Na primeira reunião da nossa igreja, em 1878, nós adotamos uma declaração de fé. Era uma versão fortalecida da Confissão de New Hampshire de 1833. Esta confissão tornou-se a base para a Baptist Faith and Message (“Fé e Mensagem Batista”) adotada pela Convenção Batista do Sul em 1925 e novamente, em uma versão revisada e enfraquecida, em 1963. Em nossa declaração de fé, o Artigo VIII diz o seguinte:
Nós cremos que o Arrependimento e a Fé são deveres sagrados, e também graças inseparáveis, forjadas em nossas almas pelo regenerador Espírito de Deus; pelo qual tendo sido profundamente convencidos de nossa culpa, perigo e desamparo, e do caminho da salvação por Cristo, nós nos voltamos a Deus com sincera contrição, confissão, e súplica por misericórdia; recebendo simultaneamente de todo coração o Senhor Jesus Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e confiando somente nEle como o único e todo suficiente Salvador.
Note o que esta declaração diz sobre nossa conversão, nossa guinada na vida. Nós nos voltamos porque estamos "profundamente convencidos de nossa culpa, perigo e desamparo, e do caminho da salvação por Cristo". E como essa guinada, que é composta de arrependimento e fé, acontece? É "forjada em nossas almas pelo regenerador Espírito de Deus". A Declaração cita então dois textos bíblicos para apoiar esta idéia: Atos 11:18: " E, ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida." e Efésios 2:8, " Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus". Se a nossa conversão for entendida basicamente como algo que nós fazemos a nós mesmos em vez de algo que Deus faz em nós, então entendemos tudo errado. A conversão certamente inclui a nossa ação, nós temos que fazer um compromisso sincero, uma decisão auto-consciente. Mesmo assim, conversão é muito mais que isso. A Bíblia claramente ensina que nós não estamos todos buscando a Deus, sendo que alguns acharam o caminho, enquanto outros ainda estão procurando. Pelo contrário, ela nos apresenta como pessoas que precisam ter seu coração substituído, sua mente transformada, seu espírito vivificado. Nada disso nós podemos fazer. Podemos assumir um compromisso, mas precisamos ser salvos. A mudança que cada pessoa necessita, independentemente de como parecemos ser exteriormente, é tão radical, tão próxima do âmago de cada um de nós, que só Deus pode executá-la. Nós precisamos de Deus para nos converter.
"A mudança que cada pessoa necessita, independentemente de como parecemos ser exteriormente, é tão radical, tão próxima do âmago de cada um de nós, que só Deus pode executá-la. Nós precisamos de Deus para nos converter."
Lembro-me de uma história de Spurgeon em que ele conta como ele estava entrando em Londres quando um homem bêbado aproximou-se dele, apoiou-se em poste próximo e disse, "Ei, Sr. Spurgeon, eu sou um dos seus convertidos!" Ao que Spurgeon respondeu: "Você deve mesmo ser um dos meus - certamente você não é um dos convertidos do Senhor!"
Uma conseqüência de compreender mal o ensino bíblico sobre a conversão pode bem ser que as igrejas evangélicas estão cheias de pessoas que fizeram compromissos sinceros em certo ponto das suas vidas, mas que evidentemente não experimentaram a mudança radical que a Bíblia apresenta como conversão. De acordo com um recente estudo da Convenção Batista do Sul, os batistas do sul (a minha própria denominação) têm uma taxa de divórcio que realmente supera a média nacional na América. A causa de tal “testemunho às avessas” entre os que são considerados seguidores de Cristo deve ser, pelo menos em parte, uma pregação não-bíblica sobre a conversão.
Certamente a conversão não precisa ser uma experiência emocionalmente acalorada, mas precisa ser provada pelo seu fruto para ver se é de fato o que a Bíblia considera verdadeira conversão. Entender a apresentação bíblica do que é conversão é uma das marcas de uma igreja saudável.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

John Wycliffe e John Huss


Os primeiros reformadores


Durante a Idade Média, muitas pessoas criticavam a Igreja por seu afastamento dos ensinamentos de Jesus. Alguns, como São Francisco de Assis, criador da Ordem dos Franciscanos, tentaram melhorar a Igreja sem se desligar dela. Outros, como John Wycliffe e John Huss, desejavam reformas radicais. Esses dois reformadores lançaram bases da Reforma protestante.
John Wycliffe (1320-1384) era inglês e se formou em teologia pela Universidade de Oxford. Desde os tempos de estudante, dirigia críticas ao clero, sobretudo com relação à falta de instrução dos sacerdotes e à sua preocupação em acumular riquezas. A fim de que mais pessoas pudessem conhecer a Bíblia, Wycliffe traduziu-a do latim (língua oficial da Igreja) para o inglês. Ele escreveu também vários livros. Em um deles, defendia a idéia de que as terras da Igreja deveriam passar às mãos do Governo.
As autoridades religiosas reagiram ordenando a prisão do teólogo e acusando-o de herege, isto é, de contrariar as verdades defendidas pela Igreja. Ele só escapou da morte na fogueira por ser amigo da família real inglesa.
John Huss (1369-1415), discípulo e seguidor de Wycliffe, foi professor e reitor da Universidade de Praga (na atual República Tcheca). Huss tornou-se conhecido por ser brilhante  orador e por fazer sermões na língua de seu povo, o theco, língua para a qual traduziu a Bíblia. Aos poucos, por seus ataques à corrupção e à ostentação do clero, Huss, conquistou o apoio dos camponeses e dos artesãos e assalariados das cidades tchecas.
Vendo que o movimento liderado por Huss crescia, as autoridades o convidaram para um concílio (reunião de bispos) na Suíça. Era uma armadilha: lá chegando, Huss foi acusado de heresia, preso e queimado vivo em 6 de julho de 1415.

John Huss sendo queimado vivo (1415) -

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Marcas da verdadeira Igreja

As marcas da verdadeira Igreja
Mt 18.15-17; Rm 11.13-24; 1 Co 1.10-31; Ef 1.22,23; 1 Pe 2.9,10
Visto que o mundo se acha semeado de milhares de instituições distintas chamadas igrejas e visto ser possível que instituições, assim como indivíduos, se tornem apóstatas, é importante sermos capazes de discernir as marcas essenciais de uma verdadeira e legítima igreja visível. Nenhuma igreja está isenta de erros ou pecados. A igreja só será perfeita no céu. Há, porém, uma importante diferença entre corrupção - que afeta todas as instituições - e apostasia. Portanto, para proteger o bem-estar e crescimento do povo de Deus, é importante definir as marcas da verdadeira igreja.
Historicamente, as marcas da verdadeira igreja têm sido definidas assim: (1) a genuína pregação da Palavra de Deus, (2) o uso dos sacramentos de acordo com sua instituição e (3) a prática da disciplina eclesiástica.
(1) A pregação da Palavra de Deus. Embora as igrejas difiram em detalhes teológicos e em níveis de pureza doutrinária, a verdadeira igreja afirma tudo aquilo que é essencial à vida cristã. Semelhantemente, uma igreja é falsa ou apóstata quando nega oficialmente um princípio essencial da fé cristã, tal como a divindade de Cristo, a Trindade, a justificação pela fé, a expiação ou outras doutrinas essenciais à salvação. A Reforma, por exemplo, não moveu um guerra sobre trivialidades, mas sobre uma doutrina fundamental da salvação.
(2) A administração dos sacramentos. Negar ou difamar os sacramentos instituídos por Cristo é falsificar a igreja. A profanação da Ceia do Senhor ou o oferecimento deliberado dos sacramentos a pessoas notoriamente não-crentes desqualificaria a igreja de ser reconhecida como igreja verdadeira.
(3) A disciplina eclesiástica. Embora o exercício da disciplina na igreja às vezes erre na direção ou da complacência ou da severidade, ele pode tornar-se tão pervertida a ponto de não mais ser reconhecida como legítima. Por exemplo, se uma igreja - pública e impenitentemente - endossa, pratica ou se recusa a disciplinar pecados grosseiros e hediondos, ela deixa de exibir esta marca de verdadeira igreja.
Embora os cristãos devem ser solenemente advertidos a não nutrirem um espírito cismático ou fomentarem divisões e conflitos, devem ser também advertidos quanto à obrigação de se separarem da falsa comunhão e da apostasia.
Toda igreja verdadeira exibe as genuínas marcas de uma igreja, em grau maior ou menor. A reforma da igreja é uma tarefa interminável. Buscamos mais ser fiéis à vocação bíblica para pregar, ministrar os sacramentos e a disciplina eclesiástica.
Sumário
1. A verdadeira igreja tem marcas visíveis que a distinguem de uma igreja falsa ou apóstata.
2. A pregação do evangelho é necessário para que uma igreja seja legítima.
3. A administração correta dos sacramentos, sem profanação, é uma marca da igreja.
4. Disciplina contra heresias e pecados grosseiros é uma tarefa necessária da Igreja.
5. A igreja é sempre carente de reforma de acordo com a Palavra de Deus.
Autor:  R. C. Sproul

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

A Igreja da Idade Média

A Igreja da Idade Média  
Introdução
Começamos o estudo do nosso trimestre analisando a situação da Igreja Católica Apostólica Romana no final da Idade Média.
Esse período, chamado “Baixa Idade Media”, Séculos 14 e 15, foi marcado pelo desanimo intelectual, imoralidade e corrupção da Igreja Romana. Se não fosse por estes dois séculos, hoje a Idade Media não seria lembrada de modo tão negativo. Antes destes séculos, houve muita produção escruta, com o pensamento de Agostinho e Tomas de Aquino; o Cristianismo espalhou-se por todo o mundo e surgiram as Universidades. Mas estes dois séculos que vieram antes da Reforma protestante de Martinho Lutero e João Calvino foram marcados pelo erro. Neste período o povo vivia com medo da Igreja, com fome e explorados economicamente pelos impostos papais. Além disso, o povo não conhecia a Deus, pois não tinha qualquer acesso à sua Palavra. A Bíblia era um livro fechado e os sacerdotes se julgavam donos da revelação de Deus.
Na idade Média o objetivo da Igreja era estabelecer um império de proporções mundiais, tendo a tradição oral e a palavra do papa como únicas autoridades sobre as áreas da vida humana. Um só idioma, deveria ser falado, de forma que a liturgia do culto fosse idêntica em todas as igrejas. O historiador David Schaff diz que, nesta época, exaltava-se o sacerdócio e desprezava-se os direitos dos homens comuns. Enquanto o papa possuía poderes de Imperador, seus sacerdotes e outros clérigos recebiam o status de reis e nobres. Qualquer reação que ameaçasse diminuir a autoridade da Igreja era duramente combatida com excomunhão e censuras[1].
Vejamos quais os principais elementos de total desvio da Palavra de Deus neste período.
1 - A Falsa Autoridade da Igreja
A supremacia papal dizia que o pontífice romano, o papa, era a representação de Deus na terra ou o vigário de Cristo (aquele que assume o lugar de Cristo). Sendo assim, as decisões papais feitas através de decretos ou bulas tinham autoridade maior do que a Escritura.
Salvação naquela época era o mesmo que obediência ao papa. Sendo ele o soberano representante de Deus, não só a Igreja estava sob seu comando, mas também toda a lei civil. O papa Gregório VII defendeu a idéia de que o papa “é o único que deveria ter os pés beijados pelos príncipes”, depor imperadores e absolver ou não os súditos dos impérios de suas obrigações feudais [2]. O chefe da Igreja comandava também a vida comum e a propriedade dos cidadãos de todo o império [3]. A bula papal, anunciada pelo para Bonifácio VII em 1302, chamada de “Unam Sanctam” dizia que, assim “como houve um única arca, guiada por apenas um timoneiro, assim também havia uma única santa, católica e apostólica igreja, presidida por um supremo poder espiritual, o papa, que podia ser julgado apenas por Deus, não pelos homens. Desta forma ele concluiu: “Declararmos, estabelecemos, definimos e pronunciamos que, para a salvação, é necessário que toda criatura humana esteja sujeita ao Pontífice Romana [4]”.
O sistema sacramental era outra grande estratégia da Igreja daquele tempo. Através desse sistema, os sacerdotes recebiam poderes incríveis como, por exemplo, perdoar os pecados do povo e também de conceder ou retirar a vida eterna.
Dessa forma, a Igreja Católica Romana caiu em grande erro. Quando alguém se afasta da Bíblia, pensa que é Deus. Autoridade da Igreja é Jesus Cristo e não há quem possa substituí-lo. Ele, e só ele, é o cabeça da igreja (Ef 1.22; Ef 5.23).
2 - O Falso Poder da Igreja
O papa Inocêncio III organizou a força policial da Igreja. Esta foi a mais terrível estratégia da Igreja. Qualquer divergência contra ela era tratada como se fosse crime, cuja punição não estava reservada apenas neste mundo, com prisões, tortura e morte, mas também no mundo vindouro, onde o insubmisso queimaria no inferno. Esta policia chamava-se Inquisição. O papa poderia também fazer uso do interdito, uma espécie de intervenção da igreja nos reinados do Império, quando o chefe da Igreja assumia o lugar do rei, como aconteceu com o Rei John da Inglaterra em 1213.
Foram muitos os abusos e perseguições nesta época. Seres humanos sem direitos, sem liberdade e sendo terrivelmente explorados e censurados quando á sua liberdade de consciência. A Igreja se afastava da sã doutrina e colocava em seu lugar um falso poder, uma autoridade mágica passa longe dos princípios eternos das Sagradas Escrituras.
Este poder era totalmente falso porque, nas Escrituras, o poder da igreja vem de Cristo e é subordinado à sua autoridade (Mt 28.18). Este poder, de modo algum, pode ser exercido com tirania, mas sim de acordo com a Palavra de Deus e sob a direção do Espírito Santo.
3 – A Falsa Santidade da Igreja
Nas últimas décadas antes da reforma de Martinho Lutero e do Renascimento houve uma aberta demonstração da imoralidade entre os lideres da Igreja. Aqueles que se diziam ocupar o lugar de Deus na terra mergulharam de uma vez por todas na corrupção e na prostituição. Houve quem comparasse os papas desta época aos terríveis imperadores romanos que viveram próximos ao inicio da era cristã e foram reconhecidos pela sensualidade e imoralidade.
Corrompido dessa forma, o poder foi usado para favorecer os oficiais da Igreja e seus parentes. Papas nomeavam sobrinhos e familiares próximos, alguns deles na idade de adolescência, para assumirem bispados e arcebispados por todo o império. Ser líder da Igreja era um grande negocio. Schaff fala um pouco mais sobre a moralidade do clero naquele tempo: “Os cardeais que residiam em Roma não procuravam resguardar as amantes das vistas do público. A paixão do jogo os envolvia na perda e no ganho de somas enormes, em uma só noitada. Os papas assistiam a sujas comédias, representadas no Vaticano. Seus filhos se casavam nas próprias câmaras do Vaticano e os cardeais se misturavam às senhoras que acorriam, como convidadas, às brilhantes diversões que os papas arranjavam” [5].
4 – Uma Igreja Enfraquecida
Todos esses atos de dominação, corrupção e imoralidade acabaram enfraquecendo a igreja. O papa acabou perdendo o respeito e o prestigio das ordens leigas da igreja que estavam submetidas a ele. Em 1309 o centro ou sede da Igreja deixou Roma para se estabelecer em Avignon na França. Durante 68 anos a Cúpula da Igreja foi francesa. Depois, com Gregório XI, a Igreja voltou a Roma. Mas alguns cardeais franceses não se conformaram com a sede do papado em Roma e elegeram um papa para si, que governou a Igreja novamente de Avignon.
Este foi um período da historia que contou com a existência de dois papas. Um em Roma, Clemente VII e outro em Avignon, Urbano VI, na França. Ambos se diziam sucessores do apostolo Pedro. De acordo com o historiador E.E.Cairns, o norte da Itália, grande parte da Germânia (Alemanha), a Escandinávia e a Inglaterra seguiram o papa romano. França, Espanha, Escócia e sul da Itália seguiram o para francês. Esta divisão continuou até o século seguinte [6].
Esse poder dividido contribuiu para o desgaste daquela autoridade pretendida pela Igreja Romana. Com o declínio da autoridade, a Influencia da Igreja no mundo começa a diminuir. Começam a surgir as cidades-estados que se opõem contra a pretensa soberania mundial do papa. As nações começaram a se seara do Santo império Romano e passaram a ser comandadas por um rei, que com seu exercito, protegia seus súditos contra a exploração da Igreja. A Inglaterra e a Boemia foram as primeiras regiões da Europa a se manifestarem contra o domínio papal. Surgiram a partir de então movimentos internos que clamavam por reforma. Dentre esse destacamos os personagens de John Wycliff, na Inglaterra e Jonh Huss na Boêmia.
Esses acontecimentos sucessivos demonstram a presença de Deus na história, abrindo espaço para Reforma de Martinho Lutero, João Calvino e Ulrich Zwinglio. O caminho para renascimento das artes, da ciência e da religião começa a ser trilhado.
Conclusão
Os dois últimos séculos antes da Reforma formaram um verdadeiro período de trevas. Deus, então, preparou homens e mulheres para uma grande transformação de proporções mundiais, cujos efeitos chegam até nós hoje. Tanta imoralidade e perversão acabaram  por propiciar a entrada deste novo movimento. O mundo necessitava de Deus, da sua Palavra e de uma transformação que abrangesse não só a sua vida espiritual, mas também a restauração da dignidade humana. Tudo isso veio com a Reforma do século 16.
Hoje o homem continua necessitando de Deus. É o momento de avaliarmos a missão da Igreja de Cristo e começarmos a produzir frutos que promovam a glória de Deus e resgatem a dignidade humana que está mergulhada no pecado, na corrupção e na violência do mundo atual.
Aplicação
De acordo com [esta lição], que paralelos você  vê entre os séculos 14 e 15 e os de nossos dias?
Nota
[1] - D.S.SCHAFF Nossa Crença e a de nossos Pais São Paulo: Imprensa Metodista, 1964. P.48.
[2] – Timothy GEORGE Teologia dos Reformadores São Paulo: Vida Nova, 1994. P.35
[3] – Nossa Crença e a de Nossos Pais, p. 49.
[4] – Teologia dos Reformadores, p. 35.
[5] – Nossa Crença e a de Nossos Pais, pp. 58-59.
[6] – E.E.CAIRNS  O Cristianismo Através dos Séculos São Paulo: Vida Nova, 1992. P.201.
Autor: Dráusio Piratininga Gonçalves
Fonte: Revista Palavra Viva, lição 01, pg 2-4, Editora Cultura Cristã.

GUILHERME FAREL

GUILHERME FAREL (1489-1565)
Guilherme Farel nasceu em Gap, província francesa do Delfinado, no ano de 1489. Os seus biógrafos o descrevem como um pregador valente e ousado. Embora sua família fosse aristocrática, ele era rude e tosco. Sua eloqüência era como uma tempestade.
Farel converteu-se em Paris. O homem que o levou a Jesus Cristo era seu professor na universidade e se chamava Jacques LeFévre. Parece que Farel inicialmente não pretendia deixar a Igreja Católica, pois em 1521 ele iniciou um trabalho de pregação sob a proteção do bispo de Meaux, Guilherme Briçonnet. Mas logo depois foi proibido de pregar e expulso da França, acusado de estar divulgando idéias protestantes.
Em 1524 estava em Basiléia fazendo as suas pregações. Mas a sua impetuosidade o levou a ser expulso da cidade.
Em 1526 Farel iniciou o seu trabalho de pregação na Suíça de fala francesa. Ligou-se aos seguidores de Zwínglio. Conseguiu implantar o protestantismo em vários cantões (estados) suíços. E em 1532 entrou em Genebra pela primeira vez. Sua pregação causou tumulto na cidade. Teve que se retirar... Mas voltou logo depois. E no dia 21 de maio de 1536, a Assembléia Geral declarou a cidade oficialmente protestante.
Mas Genebra aceitara o protestantismo mais por razões políticas que espirituais. E agora Farel tinha uma grande tarefa pela frente: reorganizar a vida religiosa da cidade.
Guilherme Farel era um homem talhado para conquistar uma cidade para o protestantismo. Mas se perdia completamente no trabalho que vinha a seguir. Não sabia planejar, nem organizar, nem liderar, nem pastorear. Mas, felizmente, conhecia suas limitações e convidou João Calvino para reorganizar a vida religiosa de Genebra.
No dia 23 de abril de 1538, Farel e Calvino foram expulsos da cidade. Calvino foi para Estrasburgo, onde pastoreou uma igreja formada por refugiados franceses. Farel foi para Neuchâtel, uma cidade que havia sido conquistada por ele para o Evangelho. Calvino voltou para Genebra em 1541. Farel permaneceu em Neuchâtel, onde faleceu em 1565, com 76 anos de idade.

domingo, 16 de setembro de 2012

ZWÍNGLIO

ÚLRICO ZWÍNGLIO (1484-1531)
Paralela à reforma de Lutero, surgiu na Suíça um reformador chamado Úlrico Zwínglio. Era mais novo do que Lutero apenas 50 dias, mas tinha formação e idéias diferentes do reformador alemão.
Úlrico Zwínglio nasceu na Suíça, no dia 1º de janeiro de 1484. Seu pai era magistrado provincial. Sua família tinha uma boa posição social e financeira, o que lhe permitiu estudar em importantes escolas daquela época. Estudou na Universidade de Viena, de Basiléia e de Berna. Graduou-se Bacharel em Artes, em 1504, e Mestre dois anos depois.
Em 1506 Zwínglio tornou-se padre, embora o seu interesse pela religião fosse mais intelectual do que espiritual. Em 1520 Zwínglio passou por uma profunda experiência espiritual, causada pela morte de um irmão querido. Dois anos depois iniciou um trabalho de pregação do evangelho, baseando-se tão somente na Escritura Sagrada. O Papa Adriano VI proibiu-o de pregar. Poucos meses depois, o governo de Zurique, na Suíça, resolveu apoiar Zwínglio e ordenou que ele continuasse pregando.
Em 1525 Zwínglio casou-se com uma viúva chamada Ana Reinhard. Nesse mesmo ano Zurique tornou-se, oficialmente, protestante. Outros cantões (estados) suíços também aderiram ao protestantismo. As divergências entre estes cantões e os que permaneceram fiéis a Roma iam-se aprofundando.
Em 1531 estourou a guerra entre os cantões católicos e os protestantes, liderados por Zurique. Zwínglio, homem de gênio forte, também foi para o campo de batalha, onde morreu no dia 11 de outubro de 1531.
Zwínglio morreu, mas o movimento iniciado por ele não morreu. Outros líderes deram continuidade ao seu trabalho. Suas idéias foram reestudadas e aperfeiçoadas. As igrejas que surgiram como resultado do movimento iniciado por Zwínglio são chamadas de igrejas reformadas em alguns países, e igrejas presbiterianas em outros. Dentre os líderes que levaram avante o movimento iniciado por Zwínglio destacam-se Guilherme Farel e João Calvino.

sábado, 15 de setembro de 2012

JOHN KNOX

JOHN KNOX (1505/15?-1587)
Os seguidores do movimento iniciado por Zwínglio e estruturado por Calvino se espalharam imediatamente por toda a Europa. Na França eles eram chamados de huguenotes; na Inglaterra, puritanos; na Suíça e Países Baixos, reformados; na Escócia, presbiterianos.
A Escócia é uma país muito importante na história do protestantismo reformado. Foi lá que surgiu o nome presbiteriano. Por isto, alguns livros de história afirmam que o presbiterianismo nasceu na Escócia.
O grande nome da reforma escocesa é John Knox. Pouco se sabe a respeito dos primeiros anos de sua vida. Supõe-se que tenha nascido entre os anos 1505 a 1515. Estudou teologia e foi ordenado sacerdote, possivelmente em 1536. Não se sabe quando e em que circunstâncias ocorreu a sua conversão. Em 1547 foi levado para a França, onde ficou preso dezenove meses, por causa de sua fé. Libertado, foi para a Inglaterra, onde exerceu o pastorado por dois anos. Em 1554 teve que fugir da Inglaterra, indo, inicialmente, para Frankfurt, e depois para Genebra, onde foi acolhido por Calvino. Em 1559 voltou para a Escócia, onde liderou o movimento de reforma religiosa. Sua influência extrapolou a área religiosa, atingindo também a vida política e social do país.  Sob a sua influência, o parlamento escocês declarou o país oficialmente protestante, em dezembro de 1567. A igreja organizada por ele e seus auxiliares recebeu o nome de Igreja Presbiteriana. John Knox faleceu no dia 24 de novembro de 1587.
O presbiterianismo foi levado da Escócia para a Inglaterra; de lá, para os Estados Unidos da América.
Em 1726 teve início um grande despertamento espiritual nos Estados Unidos. Este despertamento levou os presbiterianos a se interessarem por missões estrangeiras. Missionários foram enviados para vários países, inclusive o Brasil. No dia 12 de agosto de 1859 chegou ao nosso país o primeiro missionário presbiteriano: Ashbel Green Simonton. [Este foi fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil www.ipb.org.br .]
Autor: Rev. Adão Carlos Nascimento
Igreja Presbiteriana de Campinas, site http://www.ipcamp.org.br

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Vergonha!

Vergonha! Querem cobrar direito autoral dos louvores cantados no culto

Por Renato Vargens

O meu amigo, Walter McAlister que é Bispo Primaz das Alianças de Igrejas Nova Vida publicou um texto absolutamente inquietante.

Pois bem, o Bispo Walter em seu BLOG denunciou que a sua denominação foi notificada (leia aqui) de que teria de pagar direitos autorais pela execução de músicas de “louvor” nos seus cultos. Segundo o Bispo, cada uma de suas igrejas ficaria, assim, responsável por declarar o número de membros e a frequência aos seus cultos, para que fosse avaliado o imposto a ser pago ao Christian Copyright Licensing International (CCLI), sociedade que realiza a arrecadação e a distribuição de direitos autorais decorrentes da execução pública de músicas nacionais e estrangeiras. Por sua vez, o CCLI repassaria o valor devido aos compositores cujas músicas estão cadastradas.

Caro leitor, eu faço coro com o Bispo Walter isso é um verdadeiro absurdo e digo mais este mercado gospel me enoja! O simples fato de saber que existe gente querendo enriquecer as custas do louvor na casa de Deus me dá náuseas.

Ah! Que saudade da boa música, ministrada, cantada, com unção, cujo interesse era simplesmente engrandecer o nome de Deus! Que saudade, do louvor apaixonado, que brotava do peito dos adoradores como um grito de paixão e amor. Que saudade das lágrimas derramadas, das composições desinteressadas, da música entoada por músicos cheios de Deus e de seu Espirito.

Pois é, diante desta aberração comercial resta-nos descobrir os nomes dos compositores dispostos a cobrar direitos autorais das canções entoadas no cultos. Bom, antes que alguém me apedreje deixe eu explicar que  acho lícito, justo e correto o compositor receber os direitos autorais de suas músicas cantadas no Rádio e na TV, agora, vamos combinar uma coisa? Cobrar por aquilo que a igreja canta nos cultos é demais da conta não é verdade?

Isto posto, digo que o melhor a ser feito é boicotar os mercadores da fé juntamente com suas canções. Além disso, vamos cantar as velhas músicas que viraram domínio público,  incentivando os músicos de nossas Igrejas a comporem também novos louvores que exaltem a Deus.

Que Deus tenha misericórdia de nós, que se compadeça da sua igreja, perdoe nossos pecados, e nos dê um avivamento.

Renato Vargens

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Martinho Lutero

Martinho Lutero
Sua biografia, 95 teses, Reforma Protestante, religião luterana, protestantismo, luteranismo
martinho Lutero - Reforma Religiosa
Lutero: início da Reforma Protestante
 
Introdução 
Precursor da Reforma Protestante na Europa, Lutero nasceu na Alemanha no ano de 1483 e fez parte da ordem agostiniana. Em 1507, ele foi ordenado padre, mas devido as suas idéias que eram contrárias as pregadas pela igreja católica, ele foi excomungado.
Idéias e doutrina 
Sua doutrina, salvação pela fé, foi considerada desafiadora pelo clero católico, pois abordava assuntos considerados até então pertencentes somente ao papado. Contudo, esta foi plenamente espalhada, e suas inúmeras formas de divulgação não caíram no esquecimento, ao contrário, suas idéias foram levadas adiante e a partir do século XVI, foram criadas as primeiras igrejas luteranas. 
Apesar do resultado, inicialmente o reformador não teve a pretensão de dividir o povo cristão, mas devido à proporção que suas 95 teses adquiriram, este fato foi inevitável. Para que todos tivessem acesso as escrituras que, até então, encontravam-se somente em latim, ele traduziu a Bíblia para o idioma alemão, permitindo a todos um conhecimento que durante muito tempo foi guardado somente pela igreja. 
Com um número maior de leitores do livro sagrado, a quantidade de protestantes aumentou consideravelmente e entre eles, encontravam-se muitos radicais. Precisou ser protegido durante 25 anos. Para sua proteção, ele contava com o apoio do Sábio Frederico, da Saxônia. 
Foi responsável pela organização de muitas comunidades evangélicas e, durante este período, percebeu que seus ensinamentos conduziam a divisão. Casou-se com a monja Katharina Von Bora, no ano de 1525, e teve seis filhos.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A maioria dos fiéis não lê a Bíblia

A maioria dos fiéis não lê a Bíblia diariamente, afirma estudo

Menos de 20% dos evangélicos mantém o hábito diário da leitura e estudo das Escrituras.


  • por Jarbas Aragão

    A maioria dos fiéis não lê a Bíblia diariamente, afirma estudo  
    A maioria dos fiéis não lê a Bíblia diariamente, afirma estudo
    Enquanto a maioria dos fiéis o desejo de honrar a Cristo com suas vidas, um estudo recente descobriu que poucos realmente se dedicam à leitura e estudo pessoal das Escrituras.
    “Leitura da Bíblia” é um dos oito atributos do discipulado investigado no estudo “Discipulado Transformador” realizado pelo Instituto LifeWay Research. A avaliação proposta visa medir o crescimento espiritual de um indivíduo em cada uma dessas áreas de desenvolvimento. A pesquisa constatou que 90% dos fiéis afirma que desejam “agradar e honrar a Jesus em tudo o que faço”, e 59 % concordam com a declaração: “Durante o dia eu penso em algum momento sobre as verdades bíblicas.”
    Embora a maioria concorde com ambas as declarações, existe uma diferença significativa na intensidade disso. Quase dois terços dos fiéis (64 %) concordam fortemente com a primeira afirmação, mas apenas
    20 % concordam com a segunda. No entanto, quando perguntado quantas vezes lê a Bíblia pessoalmente (não durante um culto):
    • 19 % respondeu “todos os dias.”
    • 26 % dizem que fazem isso “algumas vezes por semana”
    • 14 % dizem que leem a Bíblia “uma vez por semana”
    • 22 % dizem que “uma vez por mês” ou “algumas vezes um mês”
    • 18 % dizem que “raramente/nunca”
    O pastor Ed Stetzer, presidente da LifeWay Research afirmou: “A leitura da Bíblia causa impacto em praticamente todas as áreas de crescimento espiritual. Você pode seguir a Cristo e ver o cristianismo como fonte da verdade, mas se essa verdade não permeiam seus pensamentos, aspirações e ações, você não está totalmente envolvido com a verdade. A Palavra de Deus é a verdade, por isso ler e estudar a Bíblia ainda são as atividades que têm o maior impacto sobre a maturidade espiritual. Você simplesmente não vai crescer na fé se não conhecer a Deus e passar tempo com a Sua Palavra”.
    A pesquisa também revela seis ações que impactam positivamente a fé dos cristãos:
    1. Confessar que tem falhado e pedir perdão a Deus.
    2. Acreditar em Jesus Cristo como o único caminho para o céu
    3. Tomar a decisão de obedecer ou seguir a Deus com a consciência de que essa escolha  pode ser dolorosa. Sessenta e três por cento dos entrevistados dizem ter feito isso pelo menos uma vez nos últimos seis meses.
    4. Orar pela salvação das pessoas que eles conhecem e que ainda não são cristãos.
    5. Ler algum livro que contribua para seu crescimento espiritual. Sessenta e um por cento  dos fiéis dizem ter feito isso no último ano.
    6. Ser discipulado individualmente por um cristão mais maduro espiritualmente. Menos da metade dos fiéis (47 %) dizem que foram discipulados assim.
    O pastor Stetzer entende que quase todos os fiéis querem honrar a Deus, porém mais de um terço indicam que essa obediência não ocorre quando existe um preço a pagar. Essas descobertas sobre a leitura da Bíblia ou falta desse hábito são parte do maior estudo sobre discipulado dos últimos tempos. Os resultados dessa extensa pesquisa sobre a maturidade espiritual continuarão a ser publicados ao longo dos próximos meses.
    O objetivo da LifeWay Research com essas entrevistas entre pastores, igrejas e indivíduos visando medir a maturidade espiritual através de um questionário online é preparar material de estudo que supra as carências detectadas nessas entrevistas. Foram preenchidas 2.930 avaliações por cristãos que frequentam regularmente uma igreja evangélica.

    Nosso Lar Eterno

    Cinco bênçãos do nosso lar eterno

     
    O pastor Gilson Santos escreveu um excelente artigo sobre “Lar: Centro de Significado e Fundamento da Identidade” em seu blog, falando sobre como o lar (e, faça a devida distinção de casa) é um símbolo de segurança, proteção, acolhimento, familiaridade e identidade.

    Leia o artigo completo de Gilson Santos aqui.

    Quero trazer uma pequena reflexão baseada nesses cinco significados de lar, mas enfocando nosso lar eterno com o Pai.
    1. Identidade: Por mais importante que seja nossa família e nosso lar na definição de nossa identidade, a realidade de todo cristão é que ele é nascido de novo – ele é uma nova criação em Cristo. É na casa edificada com 66 tijolos que aprendemos sobre nossa identidade em Cristo.
    2. Proteção: Estamos seguros na proteção que nosso Irmão mais velho nos fornece, guardando-nos de uma vida em pecado e do Maligno. “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca”. (1 Jo 5:18)
    3. Acolhimento: Quão doce é a verdade de que fomos acolhidos na família de Deus. Não somos mais peregrinos perdidos em um mundo sem amor, mas fomos aproximados pelo sangue de Cristo (Ef 2:19).
    4. Familiaridade: Não somos mais estrangeiros; ou seja, a comunhão com Deus não é mais estranha para nós. É em nossos joelhos “perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome” (Ef 3:14-15) que o Espírito de adoção nos leva a clamar pelo nome da familiaridade: Aba Pai (Rm 8:15).
    5. Segurança: Nós que reconhecemos a voz do Pastor, somos ovelhas dele e temos a segurança de que Cristo (1) nos conhece, (2) nos dá a vida eterna e nós nunca pereceremos e (3) nos tem firmes em suas mãos. Estamos seguros nas mãos de Cristo e também nas mãos do Pai, que é maior do que todos. Ninguém (ninguém!) pode nos arrebatar das mãos do nosso Pai! (Jo 10:27-29). Estamos seguros em Cristo!
    Talvez sua casa terrena não fosse um lar amoroso, mas seu lar celestial é repleto de amor, pois nosso Pai é amor. Você não precisa mais viver como um órfão espiritual que tenta fazer tudo sozinho, pois a vida é dura. Você tem um Pai, agora. Encontre conforto nas promessas de nosso Grande Irmão:
    “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.” (Jo 14:2)